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ILUSTRES PERSONAGENS DA VIDA MONÇOEIRA NA ATUALIDADE Marcos Lourenço de Amorim

Foto do escritor: J. F. de Paula F.J. F. de Paula F.

“[...] mostrar a transfiguração dos descedores dos silvícolas em mineradores e a emergência de uma sociedade, sui generis, movediça que, entre feras e sertões, abriu matas, ergueu taperas, construiu arraiais, galgou penhascos, enfrentou cachoeiras, corredeiras e varadouros, lutou contra a selva e enfrentou a ira dos índios”


MUSEU VIRTUAL DE PERSONAGENS JUSTAFLUVIAIS DA ROTA DAS MONÇÕES.

(Registrando, preservando e compartilhando a história de vida de ilustres ribeirinhos)


O professor doutor Marcos Lourenço de Amorim, atua na Universidade Federal de MS – campus de Coxim, militante da causa monçoeira, tem ao longo dos anos, chamado a atenção, não só da comunidade acadêmica, como também de toda a sociedade, sobre a importância do fenômeno das monções para o desenvolvimento regional, e seus rastros perspectiveis na cultura ribeirinha na atualidade.


“[...] sustenta a tese da contribuição para o desenvolvimento econômico do mercado interno e para a comunicação de Mato Grosso com os centros de decisões políticas da Colônia, bem como o relevante papel desse movimento migratório na ampliação territorial da América portuguesa, a ocupação do extremo oeste brasileiro e a projeção de Mato Grosso na história do Brasil” (AMORIM).


Em sua dissertação O “SEGUNDO ELDORADO” BRASILEIRO Navegação fluvial e sociedade no território do ouro. De Araritaguaba a Cuiabá (1719-1838), fala sobre aqueles, que de forma resoluta, enfrentavam os perigos de uma longa viagem pelos sertões de uma região, inóspita e desconhecida


“ O trabalho tenta mostrar a transfiguração dos descedores dos silvícolas em mineradores e a emergência de uma sociedade, sui generis, movediça que, entre feras e sertões, abriu matas, ergueu taperas, construiu arraiais, galgou penhascos, enfrentou cachoeiras, corredeiras e varadouros, lutou contra a selva e enfrentou a ira dos índios [...] Dessa jornada monçoeira participaram remadores, índios trilhadores, proeiros, cozinheiros, comerciantes, agentes oficiais e, sobretudo, os escravos que mourejaram com cancalha nas costa. (AMORIM).


O trabalho de Marcos Amorim não se resume apenas na atividade como pesquisador/historiador, mas também como agente de desenvolvimento local, influenciando, orientando e incentivando a comunidade local a buscar fundamentação e argumentação histórica na promoção do turismo, da preservação ambiental e no fortalecimento da cultura e do patrimônio artístico cultural.


Vale a pena ler sua obra:


“Projeto Resgate, Promoção e Valorização do Patrimônio Cultural Sul-Mato-Grossense através da temática histórica da Rota das Monções no Rio-Cênico Rotas Monçoeiras e seu entorno /OSC Espaço Manancial/ Fundo Estadual de Defesa e de Reparação de Interesses Difusos Lesados – FUNLES”.


Rota das Monções – “Se o Brasil nasceu na Bahia, o Brasil cresceu por aqui”.


Saiba mais sobre as Monções :

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